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Capuchinha

Também chamada: Capuchinha Grande, Capuchinha-de-flores-grandes, capucina, chagas, cinco-chagas, mastruço-de-peru, flor-de-sangue, agrião-do-méxico, agrião-grande-do-peru, agrião-maior-da-india. No Rio de Janeiro chamam-na impropriamente, Cocleária-dos-jardins

Nome científico: Tropaeolum majus

HISTÓRICO: Planta ornamental, atingindo 4 a 5 metros. Folhas alternas, longamente pecioladas. Limbo arredondado, peltado, algo excêntrico, verde claro na face superior, mais pálido na face inferior. Flores solitárias, grandes, zigomorfas, hermafroditas; partem das axilas das folhas superiores. Cálice de 5 sépalas amareladas, triangulares, apresentando posteriormente uma espora. Corola de 5 pétalas vermelho-alaranjadas, das quais 3 são mais longas e estreitas que as outras duas. Toda a planta, especialmente, porém, as flores e os frutos, têm um sabor picante assaz pronunciado, pelo que este vegetal é muito empregado como condimento. É muito parecido com o agrião d’água.

USO: Na medicina caseira esta capuchinha é de grande valor no tratamento do escorbuto e da escrofulose.
Os frutos secos e reduzidos a pó dão um bom purgante. Toma-se meio grama em meio copo com água.

As folhas podem ser usadas na alimentação, misturadas nas saladas e nos ensopados. As folhas, em saladas, além de serem um bom remédio contra o escorbuto e a escrofulose, também o são contra as eczemas, a psoríase, e outras manifestações cutâneas.

PARTE USADA: Folhas e sementes.

DOSE: Suco, uma colher das de sopa de duas em duas horas. Chá, 40 a 50 gramas em 1 litro de água; 4 a 5
xícaras por dia.